lunes, 6 de febrero de 2012

ranhura



Escrevo pelas nuvens. A água desaba pela centopeia.
Na boca ferve o diospiro.
Bate o que estranho. Encontro o diadema sem corpo.
Estonteia o coração.
O estalo abre o músculo perante a descoloração do mundo.
Assim paira o ina-nítido.

(Ranhura, 2011, Carlos Vinagre)

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